quarta-feira, 6 de março de 2013

A implantação da república


Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de governo chama-se monarquia.


No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.

Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devido a coisas muito simples:

-E se o rei governasse mal?
-E se fosse cruel para o povo?
-E se ficasse doente ou louco?
-E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
-E se decidisse mal coisas importantes para o país?



Claro que estes problemas podem acontecer com qualquer governante, fosse ele um rei ou outro.

No entanto, as vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema diferente: uma república.

As repúblicas têm dirigentes eleitos por períodos de tempo mais curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz.

Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.

A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.

O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.

O primeiro presidente foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente do Governo provisório até às eleições, onde foi eleito como primeiro Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.

Trabalho realizado por Marco Ferreira, nº18 6ºF, sob orientação de Olga Basílio