terça-feira, 27 de dezembro de 2011

História Social e dos Costumes


Trabalho orientado pela Prof. Cândida Guimarães

Arquitetura Contemporânea

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Trabalho oirentado pela Prof. Cândida Guimarães


Movimentos Artísticos


Trabalho orientado pela Prof Cândida Guimarães

Revolução de 1820

Clique AQUI para apreciar o trabalho de Miguel Costa orientado pela Prof. Olga Basílio.

Revolução de 1910

Clique AQUI para ver o trabalho de Gonçalo Moura, do 6ºF, orientado pela Prof. Olga Basílio.

Terramoto de 1755

Clique AQUI para aceder ao trabalho que, sob a orientação da Prof Olga Basílio, Catarina Sousa (6ºF) realizou sobre os acontecimentos do dia 1 de novembro de 1755.

domingo, 18 de dezembro de 2011

D. PEDRO IV

      D. Pedro IV, oitavo rei da dinastia de Bragança, era filho de D. João VI e de D.Carlota Joaquina.

      Quando tinha nove anos partiu para o Brasil com a família real e, com apenas 23 anos ficou a governá-lo, dado que o seu pai regressou a Portugal em 1821.

      Em 1822 proclama a independência do Brasil e torna-se no seu primeiro imperador. Quando o seu pai morreu, D. Pedro não desejava sair do Brasil e para garantir a sucessão ao trono decidiu abdicar em favor de sua filha D. Maria da Glória. Como esta tinha apenas 7 anos de idade, D. Pedro nomeia como regente o seu irmão D. Miguel. Este deveria governar de acordo com as leis liberais e, casar com com a sobrinha quando esta atingisse a maioridade.

     D. Miguel, que era adepto dos ideais absolutistas, em 1828 dissolveu as Cortes e fez-se aclamar rei de Portugal. Nesta altura existiam dois grupos rivais:
 
Ø  Os liberais que na sua grande maioria eram burgueses, comerciantes, proprietários, juízes, médicos e defendiam uma monarquia liberal, que praticasse a divisão de poderes em legislativo, executivo e judicial;
 Ø  Os absolutistas que sua grande maioria eram nobres e clérigos, que defendiam a monarquia absoluta, em que o poder ficava concentrado nas mãos do rei.

       Quando D. Pedro IV soube que, em Portugal, D. Miguel e os seus pares perseguiam, prendiam e matavam muitos liberais resolveu deixar o Brasil e vir para a Europa. Juntou-se aos liberais que se tinham refugiado na ilha Terceira, nos Açores, organizou um exército e em 8 de Junho de 1832 desembarcou na praia de Pampelido/Mindelo.
 

Trabalho realizado por
Beatriz Coelho, nº 5, 6ªF,
com orientação da profª Olga Basílio

As Invasões Francesas

      Em 1789, no século XVIII, na capital de França, Paris, ocorreu uma revolução que ficou conhecida por Revolução Francesa. Foi organizada por um movimento cultural chamado iluminismo que defendia que todos os homens eram iguais perante a lei e que todos tinham os mesmos direitos e deveres (o lema deles era igualdade, fraternidade e liberdade).

      Todas estas ideias eram diferentes das praticadas pela monarquia absoluta, que governava sem ouvir as Cortes e sem ouvir a Nação. Onde a sociedade era profundamente desigual e injusta, pois a nobreza e o clero eram donos de quase tudo, vivendo com muitos privilégios, enquanto o povo vivia muito mal tendo que pagar pesados impostos.

      Durante este tempo os reis de França, Luís XVI e Maria Antonieta, bem como milhares de pessoas foram presas e mortas.

      Este acontecimento em França fez com que alguns reis absolutistas da Europa, se sentissem ameaçados, se unissem e declarassem guerra à França.

      Passado alguns anos com Napoleão Bonaparte à frente do governo francês, a França conseguiu dominar vários países da Europa.

      Mas a Inglaterra resistiu à tentativa de domínio francês. Napoleão Bonaparte sendo um homem inteligente utilizou como estratégia, no dia 21 de Novembro de 1806, fechou todos os portos aos ingleses para que eles não se pudessem abastecer na Europa, a isso se chamou Bloqueio Continental.

      Portugal, não aderiu ao bloqueio porque tinha uma velha aliança com Inglaterra. Por essa razão foi invadido três vezes pelos exércitos franceses.

      Quando, em Lisboa, se soube que o exército francês vinha a caminho, a família real portuguesa e a corte decidiram, em 27 de novembro de 1807, partir para o Brasil, pois tinham receio de serem presos ou mortos pelos franceses, tal como tinha acontecido com os reis franceses.

      Com a família real partiram muitos nobres e altos funcionários, tendo o príncipe regente D. João (que governava Portugal desde 1799, devido à doença mental de sua mãe, a rainha D. Maria I) nomeado para governar uma Junta de Regência, presidida pelo marquês de Abrantes.


1ª Invasão Francesa

      A 1ª invasão francesa, chefiada pelo General Jean-Andoche Junot, ocorreu em 1807.

      O General Junot entrou em Portugal no dia 19 de novembro, por Castelo Branco. No dia 23 chegou a Abrantes. No dia 27, os seus exércitos chegam à Golegã e ao Cartaxo no dia 28. No dia 29, partiram para Lisboa só chegando lá no dia 30, pelas 9 da manhã.

      O General Junot, acabado de chegar a Lisboa, tomou duas importantes decisões:

·        No Castelo de S. Jorge, a bandeira portuguesa foi substituída pela bandeira francesa.

·        Decidiu ser ele próprio a governar o país, acabando com a Junta de Regência, nomeada pelo príncipe D. João.

      Com os seus 50 mil soldados distribuídos pelo país, os franceses começaram a destruir culturas, incendiar povoações e matar pessoas. Roubaram tudo o que tinha mais valor das igrejas, casas e solares portugueses.

      O povo português não gostou e reagiu contra as tropas francesas, criando vários movimentos de resistência por todo o país.

      Mais tarde Portugal pediu auxílio à sua aliada Inglaterra. Os ingleses enviaram cerca de 9000 militares, que desembarcaram na praia de Lavos, perto da Figueira da Foz.

       Com um exército anglo-português comandado por Arthur Wellesley¸ em agosto de 1808, conseguiram ganhar as batalhas da Roliça (em Óbidos) e do Vimeiro (na Lourinhã).

      O General Junot admitindo a sua derrota, assinou um tratado que ficou conhecido por Convenção de Sintra, no qual obrigava os exércitos franceses a sair de Portugal.
                                                                                                                    
                                                                                                                     

2ª Invasão Francesa

      Assim sendo, o General Junot, voltou para França com os seus exércitos. Napoleão Bonaparte insatisfeito com o seu fracasso e não se conformando com a derrota, enviou novamente as tropas francesas, mas agora comandadas pelo Marechal Nicolas Jean de Dieu Soult, E assim começou em Março de 1809, a 2ª invasão francesa.

      Na 2º invasão, os exércitos franceses entraram em Portugal, pelo Norte (Chaves) dirigindo-se para a cidade do Porto. Quando os franceses tentaram entrar na cidade, os habitantes com medo das tropas, fugiram pela única ponte que existia. Essa ponte era feita de barcas encostadas umas às outras, com o peso da população apavorada, tentando chegar à outra margem do rio Douro (Gaia) acabou por ceder e centenas de pessoas morreram afogadas. Este acontecimento ficou conhecido como tragédia da ponte das barcas.

      Contudo as tropas francesas são novamente derrotadas pelo exército anglo-português não chegando a atravessar o rio Douro.

      O exército português é reorganizado pelos Ingleses, e são construídas as linhas de Torres Vedras, fortificações que servem para defender Lisboa.


3ª Invasão Francesa

      Mais uma vez Napoleão Bonaparte, não desiste de invadir Portugal e ordena uma 3ª Invasão, comandada pelo marechal André Massena. 

      Em 1810, o exército francês entra pela Beira Alta, e vai para Viseu, onde fica instalado. O exército anglo-português, sabendo que franceses se dirigiam para a Coimbra foi ao seu encontro. E ai ocorreu uma batalha que ficou conhecida pela Batalha do Buçaco, que provocou muitas baixas nas tropas francesas, acabando por o exército português vencer.

      O marechal Massena não desistiu, e dirigindo-se para sul, tentou conquistar Lisboa mas não conseguiu passar as linhas de Torres Vedras (que tinha como fortes mais importantes os de S. Vicente (em Torres Vedras), Alqueidão (em Sobral) e S. Julião (em Oeiras).

      Massena reconhece a sua derrota e retira-se definitivamente de Portugal no dia 4 de março de 1811.



Trabalho elaborado por
José Diogo Gomes, nº 12, 6º E,
com orientação da profª Olga Basílio 

O luxo na corte do reinado de D. João V

 
      A corte de D. João V tornou-se famosa pela sua riqueza e exibição. Os palácios do rei, como o palácio da Ribeira ou o das Necessidades tinham mobiliário rico e com grande luxo. Este era quase todo revestido a talha dourada e os objetos de decoração eram de prata, peças de loiça vindas da Índia e os móveis – papeleiras, cómodas e contadores, entre outros – eram de madeiras exóticas como o pau-brasil.
      Para mostrar toda a sua riqueza, o D. João VI organizava bailes onde se dançava a pavana e o minuete ao som do violino ou do cravo. As touradas que eram quase obrigatórias nas festas da corte.
      Na Corte para além dos bailes faziam-se vários jogos, como cartas, damas e dados. Assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais. Era também muito apreciado o espetáculo de ópera.
      Muitas vezes, o rei organizava riquíssimos banquetes, onde se serviam quarenta ou mais pratos e, à sobremesa, os doces eram variados. O café, o chá e o chocolate eram servidos em peças de ouro, prata e porcelana. No final das refeições, os homens aspiravam o seu rapé (pó de tabaco).
      O luxo na corte não se caraterizava apenas pelos banquetes, mas também pela aparência física das pessoas. Tornou-se comum o uso de perucas com cachos, os enfeites de ouro e pedras preciosas que vinham do Brasil, o pó de arroz, os brilhos e o uso de perfumes, tal como era habitual na corte francesa. No entanto, o uso destes cosméticos não era uma forma de tratamento corporal mas sim para o embelezar e enfeitar, ou ainda como uma forma de atração do sexo oposto. Nesta época a higiene corporal não era um hábito, nem das mulheres nem dos homens e, por esta razão, usavam-se perfumes em grandes quantidades. A beleza seguia um determinado modelo e a toilette era a principal preocupação, tanto para as mulheres como para os homens.

Trabalho elaborado por
André Cardoso, nº 4,
Catarina Santos, nº 5
e Débora Pereira, nº 7, 6º E,
com orientação da profª Olga Basílio

domingo, 11 de dezembro de 2011

As armas da 1ª Guerra Mundial

CLIQUE
para conhecer o trabalho realizado pelas alunas do 9º A
Joana Lima, nº 8
Juliana Gomes, nº 12
Margarida Mota, nº 13
Rita Marcelino, nº 23
sobre as
armas da 1ª Guerra Mundial

Orientado pela professora Cândida Guimarães