segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A Biblioteca Nacional de Portugal

     Comemora-se hoje os 220 anos da Biblioteca Nacional de Portugal. Criada por alvará de 29 de fevereiro de 1796 com o nome de Real Biblioteca Pública da Corte

      Originalmente localizada no Terreiro do Paço, a Real Biblioteca foi transferida em 1836 para o Convento de São Francisco, no Chiado. Aqui as condições de conservação ditaram a perda de parte do acervo documental.
      Em 1969, a Biblioteca Nacional conheceu nova localização no lado poente do jardim do Campo Grande, onde ainda se encontra. O edifício, obra do Modernismo, é da autoria do arquiteto Porfírio Pardal Monteiro e foi classificada como Monumento de Interesse Público.

Biblioteca Nacional de Portugal



   No seu interior podemos encontrar obras de vários artistas portugueses, tais como a tapeçaria exposta na Sala de Leitura Geral, de Guilherme Camarinha, o fresco do Vestíbulo, de Lino António ou a escultura de Fernão Lopes, de Martins Correia, ou ainda os baixos-relevos de Leopoldo Almeida.

                                             
Tapeçaria de Guilherme Camarinha


Fresco de Lino António



Escultura de Fernão Lopes

   Com mais de três milhões de obras, entre periódicos, manuscritos, coleções patrimoniais e arquivos, a Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) detém o maior património bibliográfico do país.


A Religião Egípcia

Para veres o trabalho sobre A Religião Egípcia clica AQUI.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Clica AQUI para aceder ao trabalho elaborado pelo Hélder Carvalho, nº 9 7º D, no Clube de História e Geografia em Construção.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Holocausto



Clique AQUI para aceder ao trabalho sobre o Holocausto de Leonor Rocha e Joana Pereira, do 9º D, orientado pela professora Paula Maia.



O Regicídio



      Completam-se hoje, dia 1 de fevereiro, 108 anos sobre a data em que um assassinato mudou para sempre os destinos de Portugal: o Regicídio, quando perderam a vida o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.

D. Luís Filipe e D. Carlos
      Este atentado ocorreu quando o monarca regressava de Vila Viçosa, no Alentejo, acompanhado pela rainha e pelo príncipe real. Tendo desembarcado no Terreiro do Paço em direção ao Palácio das Necessidades, o cortejo real incluía várias carruagens encabeçadas pela família real, na qual se destacava o Fiat de D. Afonso, o "Arreda", irmão de D. Carlos e fervoroso adepto dos automóveis.

Família Real Portuguesa 



D. Afonso, Duque do Porto, irmão de D. Carlos


     Pelas cinco horas da tarde, quando o landau régio contornava a praça em direção à rua do Arsenal, destacou-se um homem de barbas pretas, o professor primário Manuel Buiça, que disparou várias vezes sobre o rei D. Carlos, atingindo-o no pescoço, no ombro e no rosto.

      Do lado oposto, um segundo homem, o caixeiro Alfredo Costa, disparou o seu revólver contra as costa do rei e acabou por também atingir o príncipe D. Luís Filipe, que entretanto se erguera.


      Depois de mortalmente alvejados no Terreiro do Paço, foi no Arsenal que D. Carlos e D. Luís Filipe deram entrada, conduzidos na carruagem onde ainda seguiam D. Amélia e o infante D. Manuel.     


Rainha D. Amélia


D. Manuel

      D. Carlos teve morte imediata e D. Luís Filipe terá falecido na antiga Sala dos Curativos, podendo dizer-se, citando Jorge Morais, que o príncipe herdeiro foi rei de Portugal por breves minutos.

31 de janeiro de 1891

    

    A República foi implementada a 5 de outubro de 1910. Mas duas décadas antes, no dia 31 de janeiro de 1891, na cidade do Porto, eclodiu o primeiro movimento republicano com o intuito de derrubar a Monarquia.
      Pela madrugada do dia 31 de janeiro, o Batalhão nº 9 de Caçadores marcha em direção ao Campo de Santo Ovídio (atual Praça da República) onde se encontra o Regimento de Infantaria nº 10 e uma Companhia da guarda Fiscal.
     Descem a Rua do Almada até à Praça D. Pedro (atual Praça da Liberdade) onde ouvem o Dr. Alves da Veiga a proclamar a República em frente à Câmara Municipal do Porto. 

https://www.youtube.com/watch?v=w20n5pVxg6g 


Proclamação da República na Casa da Câmara do Porto, no dia 31 de janeiro de 1891
    
      Entre os intelectuais portuenses que aderiram a este movimento destacaram-se, entre outros, o escritor João Chagas, os filósofos Sampaio Bruno e Basílio Teles e o pioneiro do cinema em Portugal, Aurélio Paz dos Reis.


  
Sampaio Bruno
João Chagas


Aurélio Paz dos Reis

Basílio Teles

      
      Apesar de hasteada a bandeira republicana (a verde e vermelha) na Praça da Batalha, os revoltosos são atacados pela Guarda Municipal na escadaria da Igreja Santo Ildefonso e bombardeados pela artilharia que estava na Serra do Pilar, em Gaia. Muitos civis e militares apoiantes da causa republicana são mortos, outros são presos e a revolta é esmagada.