segunda-feira, 28 de maio de 2012

Capela Senhor do Calvário

   Esta capela localiza-se na Rua Sr. Do Calvário/R. Pedro Álvares Cabral, em Rio Tinto. Foi construída, como se pode ver numa inscrição da fachada, em 1882 e foi construída por vários benfeitores cujos nomes não são conhecidos.
   É a capela mais pequena que existe na freguesia. Na entrada que conduz à capela tem 3 cruzes em pedra. Dos lados da cabeceira tem 2 cruzes, também em pedra.
   Em 1986 a fachada foi revestida de azulejos azuis e brancos, com decoração floral. O mesmo foi feito em parte das paredes interiores.
   No seu interior a principal imagem é a de Cristo Crucificado.
Rui Almeida, 8ºB, nº18
Biliografia – AAVV, Rio Tinto. Apontamento Monográficos. Rio Tinto, Junta de Freguesia, vol. II. , 1999, pp. 277-278.
Trabalho orientado pelo Prof. Jorge Guimarães

sábado, 5 de maio de 2012

A Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro


      Rafael Augusto Prestes Bordalo Pinheiro nasceu no dia 21 de março de 1846, na rua da Fé, em Lisboa. Era filho de Manuel Maria Bordalo Pinheiro e de Maria Augusta do Ó Carvalho Prostes. Em 1866 casou com Elvira Ferreira de Almeida de quem teve um filho, Manuel Gustavo.

      Apesar de nunca ter terminado os cursos em que se inscreveu (no Conservatório; na Academia das Belas-Artes, onde cursou desenho de arquitetura civil, desenho antigo e modelo vivo; no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática) Rafael Bordalo Pinheiro foi um notável caricaturista político e social, para além de ter sido ceramista, desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, jornalista e professor.

      Bordalo Pinheiro começou a fazer caricaturas por brincadeira, mas com O Dente da Baronesa e Calcanhar de Aquiles "Comecei a sentir um formigueiro nas mãos e vai pus-me a fazer caricaturas", tornando-se célebre com a figura do Zé Povinho, publicada no primeiro jornal de crítica do nosso país - A Lanterna Mágica. Esta figura representa Serpa Pimentel (Ministro da Fazenda) a tirar ao Zé Povinho dinheiro para uma esmola ao Santo António (representado por Fontes Pereira de Melo) com o "menino" (o rei D. Luís I)) ao colo, ao lado estava, de chicote na mão o comandante da Guarda Municipal.

      Assim, Rafael Bordalo Pinheiro aparece como crítico do Fontismo, da Regeneração, da monarquia constitucional e da sociedade onde a figura do Zé Povinho, personagem de boca aberta, resignado perante a corrupção e a injustiça, sobrecarregado pelos impostos e ignorante das grandes questões do país, se torna o símbolo do povo português.


Trabalho elaborado por José Diogo Gomes, nº 12 e Paulo Gustavo, nº 19, 6º E, com orientação da profª Olga Basílio