quarta-feira, 29 de abril de 2015


Editores: Grupo de HGP e História                                                                      Número IV



Infante em Origami

                                                        
Ano do senhor de 1415

Nas margens do rio Douro estavam a ser construídas naus e barcos destinados à conquista de Ceuta.
O Infante D. Henrique foi ver o andamento dos trabalhos e o Mestre Vaz assegurou-lhe que iriam fazer o mesmo que tinham feito cerca de 30 anos antes aquando da guerra com Castela. Dariam toda a carne da cidade para abastecer os barcos e comeriam apenas as tripas.

Comovido, o Infante D. Henrique disse-lhe que esse nome seria de tripeiros – alcunha que lhes tinha sido dado há 30 anos – era uma verdadeira honra para o povo do Porto.




Docente: Ana Maria Pereira

quarta-feira, 15 de abril de 2015

                                             
Editores: Grupos de HGP e História                                                                                     número III


O Sabor das especiarias



   Desde a antiguidade que as especiarias eram consumidas na Europa. Por serem raras, chegavam, apenas à mesa dos mais ricos. Trazidas do Oriente, eram esperadas com grande expectativa, pois estavam associadas ao requinte na arte de bem comer.   
   Na Idade Média, através de rotas marítimas ou terrestres, os Árabes traziam-nas para os mercados das grandes cidades italianas: Génova e Veneza, que os redistribuíam por outros países europeus, atingindo, deste modo um preço exorbitante.
   Nos séculos XV e XVI, Portugal procura assumir, em exclusivo, a comercialização das especiarias vindas do Oriente através da conquista de entrepostos comerciais em África e Ásia, criando uma nova rota centrada em Lisboa, a Rota Atlântica. Destacam-se figuras como a do Infante D. Henrique, responsável pela exploração da costa africana e Vasco da Gama, com a descoberta do caminho marítimo para a Índia.
   A chegada das especiarias à Casa da Índia irá revolucionar a cozinha portuguesa mas, também a europeia, chegando ao norte da Europa através de Antuérpia onde os portugueses fazem sentir a sua presença. Atualmente, a malagueta, a pimenta, o gengibre, a canela, a noz moscada e o cravinho, prevalecem na nossa alimentação quotidiana, sendo fator de aproximação de povos, culturas e costumes.




Docentes: Maria José Morais e Lúcia Carvalho