quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Torre dos Clérigos

Considerada por muitos o ex libris da cidade do Porto, esta torre sineira faz parte da igreja com o mesmo nome, construída entre 1754 e 1763, a partir de um projeto de Nicolau Nasoni. Foi mandada erigir por D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres. A torre, foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. Foi iniciada em 1754. Tem seis andares e 75 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 240 degraus. Era, na altura da sua construção, o edifício mais alto de Portugal. No primeiro andar apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo, tendo por debaixo, inserido num medalhão, um texto de São Paulo, na Carta aos Romanos. A espessura das paredes do primeiro andar, em granito, chega a atingir os dois metros. Destacam-se as janelas abalaustradas do último andar, mais comprimido e decorado, e os quatro mostradores de relógio.
 

 Trabalho realizado por Daniela Sofia Aranha da Cunha Guimarães, 5ºA, Nº6, com  orientação da  prof. Madalena Esteves

Movimentos Artísticos 1900-1914

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Para conheceres o trabalho do Fábio, da Joana, da Mariana e do Renato.
Orientado pela Prof. Cândida Guimarães


A Herança Romana

   É durante o século III a.C. que os Romanos chegam à Península Ibérica. Segundo um escritor romano, a Península era uma região fértil, onde existia em abundância cereais, azeite, vinho, cavalos e toda a espécie de metais.
   Dotados de uma civilização muito avançada, foi fácil aos Romanos dominarem os povos da Península, com exceção dos Lusitanos que, sob o comando de Viriato, lhes ofereceram resistência durante mais de um século.

Imagem do Exército Romano

   Os Romanos eram originários da península Itálica e pretendiam formar um Império conquistando, para isso, todas as regiões à volta do Mar Mediterrâneo ao qual chamavam “Mare Nostrum”.
   Os Romanos possuíam um exército muito bem organizado com soldados bem treinados – os legionários. A receção à conquista romana foi mais favorável entre as populações do sul da Península Ibérica, que estavam mais habituadas ao contacto com os povos mediterrânicos. As populações do Norte sentiram a presença romana como uma invasão de uma cultura estranha. Entre os Lusitanos e os Romanos foi travada uma longa e dura guerra.
   Viriato chefiou a resistência dos Lusitanos efectuando ataques-surpresa e emboscadas contra os soldados romanos: atraíam os soldados romanos para montes e desfiladeiros, fazendo-os cair em armadilhas.
   Esta luta só terminou com o assassinato de Viriato. O domínio romano impôs-se então em toda a Península Ibérica.
   Às mudanças introduzidas pelos Romanos na Península Ibérica e à volta de todo o mar Mediterrâneo chamou-se romanização. Progressivamente, as populações do império foram adquirindo os hábitos, a forma de vida e a própria língua dos Romanos.
   A romanização manifestou-se por meio de profundas transformações.
   Os romanos deixaram-nos vestígios marcantes da sua cultura que ainda hoje são visíveis. Muitas das suas construções continuam a ser usadas como estradas e pontes. Algumas destas construções, pela raridade e pelo valor artístico fazem parte do nosso património histórico.
   Os Romanos deixaram-nos uma importante herança e foram importantíssimos para a nossa cultura. Eu própria tenho no meu nome a palavra “Romano” uma vez que os meus avós maternos são originários de Torre Dona Chama, local em Trás-os-Montes onde existiu uma vasta influência romana e onde existe uma Ponte Romana sobre um afluente do rio Tua.

Trabalho realizado por Inês Romano Correia Alves, 5º A, nº11com  orientação da prof. Madalena Esteves

O CONDADO PORTUCALENSE

   Durante a Reconquista Cristã da Península Ibérica, quando os reis cristãos tinham dificuldades em vencer os Muçulmanos, pediam auxílio aos outros reinos cristãos na Europa.
   A pedido de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, acorreram à Península Ibérica muitos cavaleiros cristãos (cruzados) para lutar contra os mouros.
   O Condado Portucalense era uma parcela de terra que ia do rio Minho ao rio Douro. Foi entregue a um nobre francês, de nome conde D. Henrique de Borgonha como recompensa de ter ajudado o rei de Leão, na “ Reconquista Cristã”, ou seja, a reconquistar os territórios aos mouros. O seu senhor (o conde) tinha alguma autonomia e liberdade de movimentos apesar de continuar a prestar vassalagem ao seu rei. O problema é que muitos dos senhores dos condados queriam ter mais autonomia e, talvez, até tornarem-se reis. Assim, o Conde D. Henrique tentou tudo para conseguir maior autonomia para o seu território, apoiado por outros nobres.
   Felizmente, o seu filho Afonso Henriques (o futuro primeiro rei de Portugal) não queria deixar este sonho morrer e decidiu prosseguir com a política do pai. Apesar de D. Afonso ser muito corajoso, a tarefa de tornar o condado independente foi muito complicada.

Trabalho realizado por Daniela Sofia A. da Cunha Guimarães, 5ºA, Nº6, com orientação  da prof. Madalena Esteves

Torre dos Clérigos

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o Ivi e o Rui, do 6º D
fizeram no âmbito do projeto
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