No Dia do AVERT, 7 de junho de 2013, realizou-se uma exposição de
sexta-feira, 21 de junho de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Projeto Memória_Torre do Tombo
A origem do nome Torre do Tombo
As muralhas dos castelos medievais tinham várias torres, sendo uma delas a mais alta e segura. Esta torre principal era a chamada torre de menagem ou torre albarrã.
O arquivo régio foi instalado na torre de menagem do Castelo de São Jorge no tempo do rei D. Fernando. A torre passou a chamar-se do tombo, por ali se conservarem os Livros dos Tombos (livros nos quais se registavam as demarcações dos bens) da Coroa.
As muralhas dos castelos medievais tinham várias torres, sendo uma delas a mais alta e segura. Esta torre principal era a chamada torre de menagem ou torre albarrã.
O arquivo régio foi instalado na torre de menagem do Castelo de São Jorge no tempo do rei D. Fernando. A torre passou a chamar-se do tombo, por ali se conservarem os Livros dos Tombos (livros nos quais se registavam as demarcações dos bens) da Coroa.
O responsável pela guarda do arquivo régio era o guarda-mor. Era ele que guardava, organizava, preservava os documentos e também exercia funções fiscais e judiciais. Dada a responsabilidade deste cargo, o rei escolhia uma pessoa da sua inteira confiança.
Clica nas imagens.
Mapas Históricos
O Google Maps mostra como eram os caminhos do século XVIII, através de uma colecção de mapas históricos que permite visualizar como eram os países naquela data. Os documentos históricos foram disponibilizados pela Fundação David Rumsey — "Historical Map Collection.
Portugal, no século XVIII, foi desenhado pelo geógrafo italiano Giovanni Rizzi Zannoni, e corresponde à constituição do país entre os anos de 1736 e 1814. O mapa dá-nos a conhecer as fronteiras, as cidades e os distritos de terras lusas, com um grande detalhe. Além de Portugal, é possível visualizar 118 países de cinco continentes diferentes e um mapa completo da Europa de 1787 neste site :
Portugal, no século XVIII, foi desenhado pelo geógrafo italiano Giovanni Rizzi Zannoni, e corresponde à constituição do país entre os anos de 1736 e 1814. O mapa dá-nos a conhecer as fronteiras, as cidades e os distritos de terras lusas, com um grande detalhe. Além de Portugal, é possível visualizar 118 países de cinco continentes diferentes e um mapa completo da Europa de 1787 neste site :
sexta-feira, 26 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Canto Gregoriano
Canto
Gregoriano
Desde
a Antiguidade a música era transmitida oralmente de geração em geração. Era
essencialmente religiosa, com textos sagrados em latim, cantada a uma só voz – MONOFONIA.
Os primeiros registos foram feitos pelos
monges através de símbolos musicais.
Foi o Papa Gregório I (século VI), que reuniu
os vários cânticos religiosos existentes numa coletânea “O Antifonário”.
Assim,
passou a chamar-se Canto Gregoriano
ao canto religioso em latim, sem acompanhamento instrumental e sem compasso (sem
tempo forte ou fraco).
A partir do
século XII o canto Gregoriano começou a ser ornamentado com a técnica de duas
vozes paralelas em simultâneo, dando-se início à POLIFONIA – palavra de origem grega que significa o uso de várias
melodias ao mesmo tempo.
A polifonia
evoluiu ao longo dos tempos na música ocidental até à atualidade.
Trabalho realizado por Maria Monteiro, do 7º C
Sob orientação do Prof. Jorge Guimarães
terça-feira, 9 de abril de 2013
Património de Rio Tinto
A organização cultural de identidades
locais e regionais é quase sempre um processo longo e compósito que reúne
diferentes estratégias simbólicas. Muitas vezes são os espaços e monumentos já
desaparecidos, as personalidades e factos históricos, bem como as figuras
referenciais de santos (com as suas atracções cultuais e devocionais) que se
convocam para organizar identidades locais.
Nesse sentido, a Professora Ana Antunes, articulando as disciplinas de Geografia, História, EMRC
e o Clube de História e Geografia em
Construção, está a orientar os seus alunos na realização de um trabalho
de investigação sobre o património de Rio Tinto. Nele, através de um filme, serão recordados
espaços e lugares desaparecidos ou modificados, bem como monumentos civis e
religiosos.
Para ver o filme, clique na imagem
domingo, 7 de abril de 2013
Mulher Grega
A Inês Martins fez uma trabalho em que
compara a situação da mulher na Grécia Antiga
e a mulher na era contemporânea.
Para o veres, clica na imagem.
Orientado pelo Prof. Jorge Guimarães
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Símbolos da Páscoa
A Páscoa é uma festa cristã em que se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
Existem alguns símbolos que marcam a comemoração da Páscoa e apresentam um significado específico. Os principais são: o cordeiro, o sino, o círio pascal, o girassol, o pão e o vinho.
Vejamos então a simbologia de cada um deles e os trabalhos elaborados pelos alunos do 5º ano de Educação Moral e Religiosa Cristã.
Clica aqui para veres o trabalho dos teus colegas.
domingo, 31 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
História de Rio Tinto
Rio Tinto é uma cidade e freguesia do concelho de Gondomar que
pertence ao distrito do Porto. È uma localidade com 9,5 km² de área e segundo
as últimas estatísticas de 2011 tem cerca de 50 713 habitantes.
O nome Rio Tinto tem uma ligação com o rio que atravessa esta
localidade havendo uma lenda que explica a origem deste nome. Segundo narra a
lenda no início do século IX, os Cristãos ganhavam terreno aos
Mouros. Na altura governava o Conde Hermenegildo Gutierres o território da
Galiza até Coimbra, tendo como centro o Porto. Contudo, o Califa
Abderramão II, com o seu poderoso exército, fez uma violenta investida,
cercando a cidade do Porto. O Rei Ordonho II desceu em socorro do seu sogro, o
Conde Gutierres, conseguindo afastar os Mouros e perseguindo-os para longe da
cidade. Junto a um límpido ribeiro, travou-se a sangrenta batalha. Na memória
do povo, ficou o sangue derramado que, de tão abundante, tingiu as cristalinas
águas do rio, passando desde então a chamar-se Rio Tinto.
O rio atravessa a freguesia sensivelmente a meio, numa orientação
aproximada Norte-Sul. Nasce em Ermesinde, muito perto do limite norte da
freguesia e é a principal, e quase única, linha de água que existe na
localidade. Durante séculos, o rio forneceu à população água e peixe. As
lavadeiras ganhavam a vida nas suas águas, nas margens existiam os moinhos,
cujos moleiros disputavam com os lavradores a água das regas. Mais
recentemente, durante a última década do século XX, o rio que corre em
Rio Tinto foi alvo de um crime ecológico, tendo uma parte
considerável da sua extensão sido entubada e enterrada a alguns metros abaixo
da superfície do solo, de forma a facilitar a expansão urbanística do pequeno
município.
A povoação de Rio Tinto é anterior à criação do reino de Portugal.
O lugar pertencia ao antigo julgado da Maia, e identificava-se pela existência
de um antigo convento de Agostinhas, atual Quinta das Freiras, fundado em 1062.
D. Afonso Henriques, após a criação do reino de Portugal,
protegeu-o dando-lhe foro de couto a 20 de Maio de 1141, foro esse renovado
pelos monarcas posteriores. Este couto englobava as aldeias de Vila Cova,
Ranha, Rebordãos, Quintã, Triana, Portela, Areosa, Pinheiro, Gesta, Brasileiro,
Forno, Santegãos, Carreiros, Medancelhe, Casal, Lourinha, Sevilhães, Perlinhas,
Ferraria, Vendas Velhas, Vendas Novas, Cavada nova, São Sebastião, Vale de
Flores, Soutelo, Mendalho, Amial e Mosteiro. Em 1801 tinha 2 675 habitantes.
O convento de Agostinhas agora é conhecido pela Quinta das Freiras
e atualmente são também as instalações da casa da juventude. Sendo um local de
lazer muito acolhedor, com espaços verdes para passeios e tem várias ocupações
para os tempos livres. Do mosteiro que caracterizava e dava importância ao
couto de Rio Tinto nada resta atualmente. Sabe-se, porém, que foi extinto a 6
de Janeiro de 1535, ficando com os seus privilégios o mosteiro beneditino de
Ave Maria no Porto.
Houve também outro local típico na história de Rio Tinto para além do mosteiro que foi o lugar do Monte da Burra que deve o seu nome também à época das guerras. Local de acampamento para os soldados, o Monte da Burra é assim designado porque os burros lá eram enterrados.
Houve também outro local típico na história de Rio Tinto para além do mosteiro que foi o lugar do Monte da Burra que deve o seu nome também à época das guerras. Local de acampamento para os soldados, o Monte da Burra é assim designado porque os burros lá eram enterrados.
Em 10 de Dezembro de 1867, através de um decreto, deu-se a criação
do concelho de Rio Tinto. Dele faziam parte sete paróquias civis: Águas Santas,
Covelo, Gondomar, São Pedro da Cova, Rio Tinto, Valbom, São Vicente de Alfena e
Valongo. Este concelho existiu até 14 de Janeiro de 1868. Em 28 de Junho de
1984 voltou a ser vila, agora com duas freguesias: Rio Tinto e Baguim do Monte.
Desde 21 de Junho de 1995, onze anos depois de ter sido elevada a vila, foi
oficialmente criada a cidade de Rio Tinto, constituída pelas freguesias de Rio
Tinto e Baguim do Monte.
O Brasão de Rio Tinto tem o fundo azul com uma espada espetada no
Rio, Tinto do sangue (lenda que atribui o nome da localidade à batalha entre
Cristãos e Mouros). À direita da espada, encontram-se 2 espigas (milho e trigo)
e, à sua esquerda, uma roda dentada, que lembra a atividade agrícola de
outrora, e a segunda que simboliza a indústria que se foi desenvolvendo a
partir do início deste século.
• Quinta das Freiras
• Quinta de Campainha - Capela da Nossa Senhora da Conceição Antigo lugar
do mosteiro
• Capela de Nossa Senhora da Conceição
• Capela de Nossa Senhora da Lapa (Rio Tinto)
• Capela de Nosso Senhor dos Aflitos (na Triana e em Rebordãos)
• Capela de Nossa Senhora do Amparo
• Capela de Nosso Senhor do Calvário
• Capela de Nossa Senhora da Ponte
• Capela do Mártir São Sebastião (Rio Tinto)
• Capela de São Joaquim (da Obra ABC)
• Centro Cultural Amália Rodrigues
• Cripta (ou Igreja de Santa Maria de Rio Tinto) junto à Igreja Matriz
• Cruzeiro junto à Igreja Matriz
• Estação de Rio Tinto
• Igreja Matriz de Rio Tinto
• Igreja de Santo António de Corim
• Pelourinho
• Piscinas Municipais
• Prédio da Junta de Freguesia
• Quinta das Freiras
• Quinta do Perdigão (também belo exemplar da quinta dos imigrantes
brasileiros
do séc. XIX) • Capela de Nossa Senhora da Conceição
• Capela de Nossa Senhora da Lapa (Rio Tinto)
• Capela de Nosso Senhor dos Aflitos (na Triana e em Rebordãos)
• Capela de Nossa Senhora do Amparo
• Capela de Nosso Senhor do Calvário
• Capela de Nossa Senhora da Ponte
• Capela do Mártir São Sebastião (Rio Tinto)
• Capela de São Joaquim (da Obra ABC)
• Centro Cultural Amália Rodrigues
• Cripta (ou Igreja de Santa Maria de Rio Tinto) junto à Igreja Matriz
• Cruzeiro junto à Igreja Matriz
• Estação de Rio Tinto
• Igreja Matriz de Rio Tinto
• Igreja de Santo António de Corim
• Pelourinho
• Piscinas Municipais
• Prédio da Junta de Freguesia
• Quinta das Freiras
• Quinta do Perdigão (também belo exemplar da quinta dos imigrantes
• Quinta do Sá (típica e bela quinta dos imigrantes no Brasil do séc. XIX)
quarta-feira, 6 de março de 2013
FORMAÇÃO DO REINO DE PORTUGAL
Durante
a Reconquista Cristã, D. Afonso VI pediu ajuda a cruzados da Europa,
dos quais se destacaram D. Raimundo e primo D. Henrique de Borgonha.
Como recompensa pela ajuda prestada:
- D. Raimundo casou com D. Urraca, filha legítima do rei e recebeu o Condado da Galiza;
- D. Henrique casou com D. Teresa, filha ilegítima do rei e recebeu o Condado Portucalense.
Contudo
ao receber um condado tinham de ser leais, obedientes e de prestar
auxílio militar ao rei de Castela, D. Afonso VI.
Quando
D. Henrique morreu, D. Afonso Henriques (filho de D. Henrique e D.
Teresa) ainda não tinha quatro anos por isso D. Teresa passou a
governar o Condado Portucalense. Aos 16 anos Afonso Henriques
armou-se a si próprio cavaleiro e, como D. Teresa tinha um
relacionamento amoroso com um conde galego (Fernão Peres de Trava)
havia o receio que a independência do Condado estivesse em perigo,
daí que em 1128, se trave a batalha de S. Mamede, entre mãe e
filho. Esta batalha acaba por ser ganha por D. Afonso Henriques e os
velhos companheiros de armas de seu pai.
D.
Afonso Henriques tinha dois objetivos:
- Lutar contra o primo D. Afonso VII para conseguir a independência do Condado Portucalense;
- Lutar contra os Muçulmanos para aumentar o território para sul.
A
5 de outubro de 1143 foi assinado o Tratado de Zamora que reconhece a
independência do Condado Portucalense, que passou a chamar-se REINO
DE PORTUGAL e D. Afonso Henriques foi o seu primeiro rei. Desde 1143
até 1910 Portugal foi uma monarquia hereditária.
Naquela
época, o Papa tinha muitos poderes e cada vez que se formava um novo
reino cristão, este tinha de reconhecer a independência do reino e
confirmar o título de rei ao seu primeiro monarca.
Apesar
de muitos serviços prestados à igreja apenas em 1179 é que o Papa
Alexandre III reconheceu D. Afonso Henriques como o primeiro rei de
Portugal.
A
conquista da linha do Tejo fez-se de rio em rio, pois estes eram
muito difíceis de atravessar. Em 1147, D. Afonso Henriques
conquistou Santarém pela tática do assalto e Lisboa pela tática do
cerco. Mas só em 1249 é que os portugueses conseguiram conquistar
definitivamente o Algarve, passando D. Afonso III a intitular-se Rei
de Portugal e do Algarve.
Na
guerra contra os Mouros participaram:
- O rei que comandava os combates mais importantes;
- Os senhores nobres e monges-guerreiros que combatiam a cavalo e comandavam os seus guerreiros;
- Os homens do povo que combatiam a pé e eram os mais numerosos.
Havia
zonas em que eram disputadas pelo Reino de Portugal e pelo Reino de
Leão e de Castela. Os conflitos resolveram-se em 1297 com o Tratado
de Alcanises.
Trabalho
de Beatriz Magalhães, nº 6, 5ºI, sob orientação da profª Olga
Basílio
A implantação da república
Portugal
foi, desde a sua fundação, governado por reis. A essa forma de
governo chama-se monarquia.
No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.
Os
problemas que as pessoas viam na monarquia eram devido a coisas muito
simples:
-E
se o rei governasse mal?
-E se fosse cruel para o povo?
-E se ficasse doente ou louco?
-E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
-E se decidisse mal coisas importantes para o país?
Claro que estes problemas podem acontecer com qualquer governante, fosse ele um rei ou outro.
-E se fosse cruel para o povo?
-E se ficasse doente ou louco?
-E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
-E se decidisse mal coisas importantes para o país?
Claro que estes problemas podem acontecer com qualquer governante, fosse ele um rei ou outro.
No
entanto, as vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas
como boas. Seria um sistema diferente: uma
república.
As
repúblicas têm dirigentes eleitos por períodos de tempo mais
curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz.
Por
tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um
sistema de governo republicano foram-se revoltando e acabaram por
conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como
vinha acontecendo noutros países da Europa.
A
República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara
Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se
decidiu que essa data fosse um dia feriado.
O
último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a
restante família real, ficando aí a viver no exílio.
O
primeiro presidente foi Teófilo Braga,
mas foi apenas presidente do Governo provisório até às eleições,
onde foi eleito como primeiro
Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.
Trabalho
realizado por Marco Ferreira, nº18 6ºF, sob orientação de Olga
Basílio
Salazar e o Estado Novo
Dados
biográficos
António
Oliveira Salazar nasceu a 28 de Abril de 1889 em Vimieiro, Santa
Comba Dão e faleceu, aos 81 anos, a 27 de Julho de 1970 em Lisboa.
Apoiava
o partido Centro Académico da Democracia Cristã, depois União
Nacional. Foi professor na Universidade de Coimbra. Ministro das
Finanças (1928), a convite do general Óscar Carmona, então
Presidente da República e de 1932 a 1968 foi chefe do governo.
Salazar
e o Estado Novo
António
de Oliveira Salazar foi presidente do ministério, entre 1932-33.
Durante o seu mandato os autoritarismos foram amplamente
experienciados de duas formas: a propaganda e a repressão. Com as
quais assegurava a doutrinação de grande parte da população
portuguesa, bem como através da polícia politica (PIDE) e da Legião
Portuguesa, que combatiam todos aqueles que estavam contra o seu
governo.
Trabalho
de Rui Jorge Monteiro Ferreira, sob orientação de Olga Basílio
A queda da monarquia em Portugal
Aqueles
que eram pobres estavam cada vez mais pobres, o rei e a família real
gastavam cada vez mais dinheiro do reino, a alta burguesia enriquecia
cada vez mais com os seus lucros e os governos da monarquia não
conseguiram melhorar as condições de vida do povo.
Entretanto,
os países europeus mais industrializados, começaram a organizar
expedições ao continente africano, para ocupar os territórios mais
ricos em ouro, algodão, diamantes e café. Esses países juntamente
com Portugal reuniram-se na Conferência de Berlim, aí ficou
decidido que as terras africanas seriam de quem as ocupasse
efetivamente. Mas Portugal tinha de defender os seus interesses, e em
1886 apresentou aos países mais interessados um mapa (chamado Mapa
Cor-de-Rosa) em que exigia para si os territórios compreendidos
entre Angola e Moçambique.
Em
11 de janeiro de 1890, como Inglaterra não aceitou as exigências
dos portugueses, apresentou-nos um Ultimato, ou os portugueses
desocupavam os territórios situados entre Angola e Moçambique, ou o
governo inglês declarava guerra a Portugal, e assim o governo
português viu-se obrigado a aceitar o Ultimato.
Mas,
por esta altura os Republicanos achavam que à frente do país não
devia estar um rei, mas sim um presidente eleito pelos portugueses,
que só governasse durante alguns anos e não até à sua morte.
Assim, em 31 de Janeiro de 1891 deu-se, no Porto, a primeira revolta
armada contra a monarquia.
Então,
no dia 1 de Fevereiro de 1908 dá-se um atentado contra a família
real, onde são mortos o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D.
Luís Filipe. E com as suas mortes foi aclamado rei D. Manuel ||.
Assim,
com todas estas razões para a queda da monarquia na madrugada do dia
4 de outubro de 1910 inicia-se em Lisboa, a revolução republicana.
A revolução saiu vitoriosa e na manhã de 5 de outubro de 1910,
José Relvas proclama a República.
Leonor Rocha
nº15 6ºF, orientado pela profª Olga Basílio
ESCRAVATURA
Uma das maiores tragédias da história
da Humanidade
No Brasil, a escravidão teve início com a
produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os
negros africanos das suas colónias em África e utilizavam-nos como mão-de-obra
escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste.
Os comerciantes de escravos portugueses
vendiam os africanos, no Brasil, como se fossem mercadorias. Os mais saudáveis
chegavam a valer o dobro dos que eram mais fracos ou mais velhos.
Venda de escravos
Vindos de África, em navios negreiros e
transportados em condições desumanas. Os escravos negros eram empilhados no
fundo do porão do navio aferrolhados, acorrentados, com receio de que se
revoltassem e matassem todos os brancos que iam a bordo. O ar só lhes chegava
pelas grades da escotilha ou por pequenas frestas. Havia sentinas, mas muitos
tinham medo de perder o lugar e faziam ali mesmo as suas necessidades, de forma
que o calor e o cheiro eram insuportáveis. Muitos não resistiam, morrendo
asfixiados, exaustos ou doentes durante a viagem e os seus corpos eram atirados
ao mar. Chegados ao destino, homens, mulheres e crianças, eram depois vendidos
nos mercados de escravos como se fossem animais.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de
ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma
possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e
uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas sanzalas (escuras,
húmidos e com pouca higiene) acorrentadas para evitar fugas. Eram
constantemente castigados fisicamente, sendo o açoite a punição mais comum.
Eram proibidos de praticar a sua religião
ou de realizar as suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião
católica, imposta pelos senhores do engenho e adotar a língua portuguesa na
comunicação.
Mesmo com todas as imposições e
restrições, não deixaram que a cultura africana se apagasse. Escondidos, realizavam
os seus rituais, praticavam as suas festas, mantendo as suas representações
artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito
com a escravidão, embora os senhores do engenho utilizassem esta mão-de-obra,
principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até
mesmo amas-de-leite foram comuns naqueles tempos.
No século XVIII surgiu uma lei que
permitia aos escravos comprar a sua liberdade após adquirirem a carta de
alforria. Juntando alguns “trocados” durante a vida, conseguiam tornar-se livres.
Como tinham um dia livre por semana, o que conseguissem ganhar nesse dia era
para eles. Porém, quando os donos pressentiam que eles estavam a amealhar
demasiado, cortavam-lhes o dia livre ou ficavam-lhes com o ganho dizendo que se
o escravo lhes pertence tudo o que é do escravo lhes pertence também por
direito.
Esta lei não resolvia nada, no fundo, só
servia para criar ilusões. Alguns escravos esforçavam-se ao máximo, reuniam o
que era preciso e quando iam entregar o saco das moedas julgando que chegara a
hora mais feliz das suas vidas, o senhor recusava.
Revolta dos escravos
Foram comuns as revoltas de escravos nas
fazendas.
Os
negros que conseguiam fugir refugiavam-se em locais bem escondidos e
fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como Quilombos. O
mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.
Nestas
comunidades, eles viviam de acordo com a cultura africana, plantando e
produzindo em comunidade.
Os
quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando
a cruel forma de vida, os negros procuravam a liberdade e uma vida com
dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram em África.
Abolição da Escravatura
O
primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos
mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de Setembro de 1871).
Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir da sua
promulgação.
Em
1855, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava
os negros com mais de 65 anos. Mas
foi a 13 de Maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total foi
finalmente alcançada pelos negros no Brasil. Esta
lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Património de Rio Tinto
A organização cultural de identidades locais e regionais é
quase sempre um processo longo e compósito que reúne diferentes estratégias simbólicas. Muitas vezes são os espaços e monumentos já desaparecidos, as personalidades e factos históricos, bem como as figuras referenciais de santos (com as suas atracções cultuais e devocionais) que se convocam para organizar
identidades locais.
Nesse sentido, a Professora Ana
Antunes, articulando as disciplinas de Geografia, História, EMRC e o
Clube de História e Geografia em Construção,
está a orientar os seus alunos na realização de um trabalho de investigação
sobre o património de Rio Tinto.
Nele serão recordados espaços e lugares desaparecidos ou modificados, bem como
monumentos civis e religiosos.
Em antecipação apresenta-se já, dada a sua raridade, uma
fotografia de uma cascata natural do Rio Tinto que hoje já não existe. Assim se
demonstra que os nossos jovens alunos valorizam a história local e contribuem para a
preservação na memória coletiva de elementos que estruturam identidades regionais
e culturais fundamentais.
Jorge Guimarães
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
História de Rio Tinto
A Rafaela, a
Mariana Ferreira e a Renata, do 5º C
também fizeram um
power point sobre a
História de Rio
Tinto.
Orientado pelo
Prof. Jorge Guimarães
História de Rio Tinto
A Erica do 5º C
fez um
power point
sobre a
História de Rio
Tinto.
Para o veres clica aqui.
Orientado pelo
Prf. Jorge Guimarães
domingo, 20 de janeiro de 2013
Conquista da Linha do Tejo
realizado por
Ricardo Barbosa , João Pedro e Mariana Couto
do 5º C
Sob a orientação do Prof. Jorge Guimarães
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