Aqueles
que eram pobres estavam cada vez mais pobres, o rei e a família real
gastavam cada vez mais dinheiro do reino, a alta burguesia enriquecia
cada vez mais com os seus lucros e os governos da monarquia não
conseguiram melhorar as condições de vida do povo.
Entretanto,
os países europeus mais industrializados, começaram a organizar
expedições ao continente africano, para ocupar os territórios mais
ricos em ouro, algodão, diamantes e café. Esses países juntamente
com Portugal reuniram-se na Conferência de Berlim, aí ficou
decidido que as terras africanas seriam de quem as ocupasse
efetivamente. Mas Portugal tinha de defender os seus interesses, e em
1886 apresentou aos países mais interessados um mapa (chamado Mapa
Cor-de-Rosa) em que exigia para si os territórios compreendidos
entre Angola e Moçambique.
Em
11 de janeiro de 1890, como Inglaterra não aceitou as exigências
dos portugueses, apresentou-nos um Ultimato, ou os portugueses
desocupavam os territórios situados entre Angola e Moçambique, ou o
governo inglês declarava guerra a Portugal, e assim o governo
português viu-se obrigado a aceitar o Ultimato.
Mas,
por esta altura os Republicanos achavam que à frente do país não
devia estar um rei, mas sim um presidente eleito pelos portugueses,
que só governasse durante alguns anos e não até à sua morte.
Assim, em 31 de Janeiro de 1891 deu-se, no Porto, a primeira revolta
armada contra a monarquia.
Então,
no dia 1 de Fevereiro de 1908 dá-se um atentado contra a família
real, onde são mortos o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, D.
Luís Filipe. E com as suas mortes foi aclamado rei D. Manuel ||.
Assim,
com todas estas razões para a queda da monarquia na madrugada do dia
4 de outubro de 1910 inicia-se em Lisboa, a revolução republicana.
A revolução saiu vitoriosa e na manhã de 5 de outubro de 1910,
José Relvas proclama a República.
Leonor Rocha
nº15 6ºF, orientado pela profª Olga Basílio