domingo, 24 de junho de 2012

Convento de Mafra


O Palácio Convento de Mafra



          O Palácio - Convento de Mafra é a obra central do reinado de D. João V, é considerado  um projeto colossal do Barroco português setentista.

          A sua fundação deveu-se a uma promessa feita por D. João V, caso a rainha fosse bem sucedida na conceção de um filho que tardava. Esta promessa cumpriu-se em 1711, ano em que nasceu a princesa Maria Bárbara, a primogénita da descendência do Magnânimo.

          Os planos de Mafra foram entregues a João Frederico Ludovice, arquiteto-ourives alemão. O projeto teve início a 17 de novembro de 1717, realizando-se a sua sagração em 1730. As obras prosseguiram até 1737, altura em que o convento mafrense se encontrava praticamente concluído. O projeto inicial estava dimensionado para acolher treze frades arrábidos, mas no final da construção albergou mais de 300.Acrescentos posteriores vieram enriquecê-lo com obras de arte e a criação de outras dependências, como foi o caso da notável biblioteca conventual.

Mafra ordena-se em torno de dois retângulos articulados: o principal integra-se na vila e compreende a igreja, o palácio, dois claustros, o refeitório e outras dependências. O secundário está virado para a Tapada e articula as celas conventuais, as oficinas e a Casa da Livraria. A igreja ergue-se no centro da fachada, delimitada por duas altas e esbeltas torres sineiras de cobertura bolbosa e linhas sinuosas.

Eis alguns números /características impressionantes do Palácio-Convento de Mafra: área de aproximadamente 40 000 m2; a sua fachada nobre com 232 metros; os seus 29 pátios e 880 salas e quartos; as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.





Trabalho realizado por:

Ana Guimarães, 6ºC, nº1
sob orientação do
Prof. J. Guimarães