O Palácio Convento de Mafra
O
Palácio - Convento de Mafra é a obra central do reinado de D. João V, é
considerado um projeto colossal do
Barroco português setentista.
A
sua fundação deveu-se a uma promessa feita por D. João V, caso a rainha fosse
bem sucedida na conceção de um filho que tardava. Esta promessa cumpriu-se em
1711, ano em que nasceu a princesa Maria Bárbara, a primogénita da descendência
do Magnânimo.
Os
planos de Mafra foram entregues a João Frederico Ludovice, arquiteto-ourives
alemão. O projeto teve início a 17 de novembro de 1717, realizando-se a sua
sagração em 1730. As obras prosseguiram até 1737, altura em que o convento
mafrense se encontrava praticamente concluído. O projeto inicial estava
dimensionado para acolher treze frades arrábidos, mas no final da construção
albergou mais de 300.Acrescentos posteriores vieram enriquecê-lo com obras de
arte e a criação de outras dependências, como foi o caso da notável biblioteca
conventual.
Mafra
ordena-se em torno de dois retângulos articulados: o principal integra-se na
vila e compreende a igreja, o palácio, dois claustros, o refeitório e outras
dependências. O secundário está virado para a Tapada e articula as celas
conventuais, as oficinas e a Casa da Livraria. A igreja ergue-se no centro da
fachada, delimitada por duas altas e esbeltas torres sineiras de cobertura
bolbosa e linhas sinuosas.
Eis alguns
números /características impressionantes do Palácio-Convento de Mafra: área de
aproximadamente 40 000 m2; a sua fachada nobre com 232 metros; os seus 29
pátios e 880 salas e quartos; as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217
toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.
Trabalho
realizado por:
Ana
Guimarães, 6ºC, nº1
sob orientação do
Prof. J. Guimarães